domingo, 27 de dezembro de 2009

Confusão...

Um dia desses, do nada, você apareceu. Ainda que surpresa com a visita comecei a entender algumas coisas. Tudo muito confuso em minha cabeça. O fato é que eu estava sentindo algo que me deixava mais confusa relacionada aos últimos dias em que dentro de mim as coisas não caminhavam muito bem. Foi aí que eu chorei. Tai, outra forma de me expressar que também não conseguia mais.
Os minutos foram passando, minha cabeça ainda perturbada com a presença, mas, feliz de saber que existia e, estava ali.

Minhas pernas, em alguns momentos, ainda que tremulas, respondia aos meus sentimentos. Meu coração, ainda que louco, batia em um pulsar mais forte. Minha cabeça, ah... Essa continuava do mesmo jeito. Confusa!!!

Era a minha vida; os últimos meses; um ano; o dia a dia; a trajetória; a história; e por que não, o novo! Esse, de fato, enlouquece qualquer um.

Voltando as minhas pernas, estas inquietas, não conseguiam ficar paradas. Oh... Nervoso!

No final, o que fazer? Ligar as turbinas do peito e acelerar incansavelmente até que tudo no corpo trema? Deixar os batimentos cardíacos tão fortes a ponto de permitir que ele chegue ao extremo e repouse apenas quando chegar a hora? Talvez, enlouquecer-me com as loucuras e sentimentos aflorados no momento em que estiver perto.

Ainda confusa, todas as alternativas parecem distantes e ao mesmo tempo tão próximas. Essa confusão que me atordoa e cerca-me de tentações perfeitas quando o peito extravasa.

Bom... A vida continua, e, talvez, no próximo capítulo eu tenha as respostas que busco para o meu íntimo sobreviver.


Tatiana Rangel