Um dia desses, do nada, você apareceu. Ainda que surpresa com a visita comecei a entender algumas coisas. Tudo muito confuso em minha cabeça. O fato é que eu estava sentindo algo que me deixava mais confusa relacionada aos últimos dias em que dentro de mim as coisas não caminhavam muito bem. Foi aí que eu chorei. Tai, outra forma de me expressar que também não conseguia mais.
Os minutos foram passando, minha cabeça ainda perturbada com a presença, mas, feliz de saber que existia e, estava ali.
Minhas pernas, em alguns momentos, ainda que tremulas, respondia aos meus sentimentos. Meu coração, ainda que louco, batia em um pulsar mais forte. Minha cabeça, ah... Essa continuava do mesmo jeito. Confusa!!!
Era a minha vida; os últimos meses; um ano; o dia a dia; a trajetória; a história; e por que não, o novo! Esse, de fato, enlouquece qualquer um.
Voltando as minhas pernas, estas inquietas, não conseguiam ficar paradas. Oh... Nervoso!
No final, o que fazer? Ligar as turbinas do peito e acelerar incansavelmente até que tudo no corpo trema? Deixar os batimentos cardíacos tão fortes a ponto de permitir que ele chegue ao extremo e repouse apenas quando chegar a hora? Talvez, enlouquecer-me com as loucuras e sentimentos aflorados no momento em que estiver perto.
Ainda confusa, todas as alternativas parecem distantes e ao mesmo tempo tão próximas. Essa confusão que me atordoa e cerca-me de tentações perfeitas quando o peito extravasa.
Bom... A vida continua, e, talvez, no próximo capítulo eu tenha as respostas que busco para o meu íntimo sobreviver.
Tatiana Rangel
domingo, 27 de dezembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
O quê?
A riqueza das palavras, é algo inacreditável. Quando presenciamos uma vida estável, é o momento exato em que paramos para pensar.
O que eu como ser, faço de importante para mim mesmo. Vivo?
É só. A experiência, de fato, é um estimulante para um dia a dia complexo. Porém, essa complexidade faz com que eu como "ser" me coloque em conceitos e paradigmas que não estariam em minha vida num dia comum.
E no final a pergunta. O que eu sei?
R: Ao menos sei de mim...
Tatiana Rangel
O que eu como ser, faço de importante para mim mesmo. Vivo?
É só. A experiência, de fato, é um estimulante para um dia a dia complexo. Porém, essa complexidade faz com que eu como "ser" me coloque em conceitos e paradigmas que não estariam em minha vida num dia comum.
E no final a pergunta. O que eu sei?
R: Ao menos sei de mim...
Tatiana Rangel
Fidelidade...
A fidelidade vai além da traição física.
Ela relata verdadeiramente o que o
ser humano é na íntegra.
Com sintomas semelhantes de uma beleza
não vista,
ela se depara com a honestidade,
momento este,
em que ambas se tornam um espírito puro.
Tatiana Rangel
Ela relata verdadeiramente o que o
ser humano é na íntegra.
Com sintomas semelhantes de uma beleza
não vista,
ela se depara com a honestidade,
momento este,
em que ambas se tornam um espírito puro.
Tatiana Rangel
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Caráter...
As pessoas possuem duas caras. É fato que vivemos em uma sociedade alternativa e que ninguém pode ou deve impor postura de outros, mas também é fato que a índole de cada um nasce com ele mesmo. Caráter é algo difícil de encontrar no ser humano, mas, quando encontramos é mais difícil aceitar e acreditar, devido a quantidade de pessoas mau-caráteres que batemos de frente nos caminhos da vida.
Amizade é coisa rara. Amigo é raro. Parceiros... sempre. Amigos apenas os antigos e os que construímos com o passar do tempo.
Dedico a todos que desejam o bem e o mal aos demais.
O retorno vem da própria vida, e dela ninguém escapa!!
Tatiana Rangel.
Amizade é coisa rara. Amigo é raro. Parceiros... sempre. Amigos apenas os antigos e os que construímos com o passar do tempo.
Dedico a todos que desejam o bem e o mal aos demais.
O retorno vem da própria vida, e dela ninguém escapa!!
Tatiana Rangel.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Paraíso do amor...
Ainda que perturbada me perdesse em seus braços seria eu a mais feliz das mulheres...
Ainda que de longe me pedisse um beijo, daria na imensidão para que de perto me sinta presente em teu colo e um beijo suave sentires...
Ainda que louca de desejos o meu corpo chamasse seu nome, em seu peito sentirias meus anseios...
Ainda que breve quiseres se afastar de mim, meu coração suplicará a presença de teus carinhos...
Ainda que queiras sair de mim, minha alma estará fixa em tua alma e perto de ti estareis derramada...
Ainda assim... Mole, emocional e cheia de pedidos, te perturbarei até que perto de mim se percas para o sempre...
Ainda que louca e confusa, pedirei a ti, meu amor, todos os carinhos que embrulhavam meus pensamentos e tornaria dentro de mim um verdadeiro amor para ti e para ti, seria eu, a mais amada e perdida nos teus olhos...
Ainda no teu olhar as estrelas se misturam como se estivessem no paraíso do universo.
Tatiana Rangel
Ainda que de longe me pedisse um beijo, daria na imensidão para que de perto me sinta presente em teu colo e um beijo suave sentires...
Ainda que louca de desejos o meu corpo chamasse seu nome, em seu peito sentirias meus anseios...
Ainda que breve quiseres se afastar de mim, meu coração suplicará a presença de teus carinhos...
Ainda que queiras sair de mim, minha alma estará fixa em tua alma e perto de ti estareis derramada...
Ainda assim... Mole, emocional e cheia de pedidos, te perturbarei até que perto de mim se percas para o sempre...
Ainda que louca e confusa, pedirei a ti, meu amor, todos os carinhos que embrulhavam meus pensamentos e tornaria dentro de mim um verdadeiro amor para ti e para ti, seria eu, a mais amada e perdida nos teus olhos...
Ainda no teu olhar as estrelas se misturam como se estivessem no paraíso do universo.
Tatiana Rangel
Um sonho enlouquecedor
Essa noite sonhei que estava em um sonho fantástico. Engraçado... Mas aconteceu. No sonho do meu sonho, uma aeronave muito iluminada vinha ao meu encontro. Uma porta muito grande abriu e nela seres estranhos me pegaram e puseram dentro daquele "troço" cheio de luz, que parecia me cegar, e me levou para um lugar super estranho. Lá adormeci... Mas ao acordar, seres loucamente loucos me deram para beber um líquido amarelo com pedaços de algo parecido com flocos... Bebi... Novamente adormeci... Ainda que viajante em meus pensamentos mágicos ou irreais, não queria acordar. Sei lá... Foi legal encontrar loucas pessoas em busca de pessoas de outro mundo. Assim como eu buscava dentro daqueles seres algo que desconhecia. Despertei então do sonho do meu sonho e ainda em sonho percebi que estava sonhando e novamente acordei. Acendi a luz e vi tudo real a minha volta. Achei estranho. Voltei para a cama e na tentativa de sonhar com aquele mundo irreal, sonhei com a dor... Tão triste! Rapidamente abrir os olhos e não mais queria adormecer. Percebi que tudo que é irreal, é bom. Mas sempre precisamos enfrentar a realidade que nos faz entender que a vida verdadeiramente faz sentido assim... Com o dia-a-dia do mundo real.
Tatiana Rangel
Tatiana Rangel
sexta-feira, 31 de julho de 2009
A fumaça dos meus sonhos
Em um momento desses andando em uma das ruas da cidade avistei de longe uma longa fumaça que subia como se quisesse alcançar a eternidade. E de fato, ela queria. subindo devagar, porém intensamente como se soubesse o ponto final, ela seguia. Abusada. Ousada. Mas determinada. Na tentativa de descer, ela se esconde entre as nuvens e lentamente desaparece para que daqui ninguém a veja. Neste momento, sentei-me. Uma tristeza veio tomando minha alma como se corresse pelo meu sangue e atingisse todo o meu corpo, eu me deitei e sozinha naquela estrada escura sentindo muito frio, tentei dormir, mas algo me acordou. Uma luz, vinda de um ponto amarelado no céu, uma forte luz apareceu me chamando, e ainda perturbada com a intenção da fumaça, eu acordei olhando para o céu e buscando naquela imensidão, a fumaça que nem de longe apareceu para me buscar. Queria eu, ser levada junto a ela para o infinito universal, mas ela pouco se interessou em saber o que eu de longe queria ao vigiá-la por cada segundo que passava naquele velho relógio de meu avô, que segurava em minhas mãos para mais tarde ao longo do dia ele se perder de mim. Levantei-me ainda tonta e caminhei para meu destino na tentativa de encontrar novamente a fumaça que me faria viajar para o horizonte na eterna busca de quem um dia me deixou.
Tatiana Rangel
Tatiana Rangel
Uma determinada loucura
Se toda loucura fosse atribuída aos loucos, seria eu, uma das mais loucas já existentes em momentos inexistentes desses momentos de surto ou de loucura total. Se ainda pudesse eu, descrever quanto vale uma moeda em seu valor absoluto, não teria noção de como gastar ou de talvez não usar em benefício próprio, nem alheio. Pois, no entanto, seria outro desperdício gastar um valor que não existe. Ou existe??? Sei lá... Sei o que ninguém sabe. Sei o que ninguém quer saber. Sei de mim. Dos momentos que passo na minha mais profunda solidão e nos meus mais ardentes desejos de ter perto de mim apenas um livro e uma foto recortada de jornal para mais tarde ao deitar-me loucamente em minha cama macia endoidecer-me de pensamentos que levarão a um mundo inexistente e de total liberdade de idéias e loucuras, onde eu possa me saciar de angústias aos pés da minha arcaica puberdade. Seria este um momento perfeito para desvendar dentro de mim uma mulher que talvez nunca tenha se manifestado, ou nunca tenha existido nessa imensidão absurda de delírios calorosos e obscuros.
Como seria o diagnóstico perfeito da sexualidade interior??? Seria de certa forma desvendada nas loucuras do prazer, ou até mesmo na forma mais natural de conduzir a vida diária. Como andar de ônibus, ir à padaria, pedalar, dirigir, enfim... Quando a "loucura" invade a cabeça ou a alma, ela se inquieta e entra em delírios constantes como se aquilo fosse o maior prazer sexual já existente. Seus joelhos temem, assim como seu queixo, a barriga contrai e todos os barulhos embrulham sua memória enlouquecendo-a absurdamente como se nada mais tivesse sentido. Ela se deita aos poucos levando as mãos à cabeça e cada vez mais calma, um sussurro ofegante saí de dentro daquele corpo que em um sono profundo deseja não mais acordar.
Tatiana Rangel
Como seria o diagnóstico perfeito da sexualidade interior??? Seria de certa forma desvendada nas loucuras do prazer, ou até mesmo na forma mais natural de conduzir a vida diária. Como andar de ônibus, ir à padaria, pedalar, dirigir, enfim... Quando a "loucura" invade a cabeça ou a alma, ela se inquieta e entra em delírios constantes como se aquilo fosse o maior prazer sexual já existente. Seus joelhos temem, assim como seu queixo, a barriga contrai e todos os barulhos embrulham sua memória enlouquecendo-a absurdamente como se nada mais tivesse sentido. Ela se deita aos poucos levando as mãos à cabeça e cada vez mais calma, um sussurro ofegante saí de dentro daquele corpo que em um sono profundo deseja não mais acordar.
Tatiana Rangel
terça-feira, 12 de maio de 2009
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